Ultrassonografia pélvica: entenda quando fazer esse exame e como ele contribui para a saúde

Samanta Schulz
By Samanta Schulz 5 Min Read
Dra. Thaline Neves explica que a ultrassonografia pélvica é indicada para investigar dores, sangramentos e saúde reprodutiva.

A ultrassonografia pélvica tem ganhado destaque na medicina diagnóstica moderna. Conforme destaca a Dra. Thaline Neves, o método serve como um mapa detalhado dos órgãos localizados na pelve e permite identificar alterações precoces que passariam despercebidas em consultas de rotina. Aliás, ao empregar ondas sonoras inofensivas e não envolver radiação, o procedimento tornou-se um recurso de primeira linha tanto na prevenção quanto no acompanhamento de diversas patologias. Interessado em conhecê-lo melhor? Confira, a seguir.

Quando a ultrassonografia pélvica é necessária?

A indicação mais comum do exame é a investigação de dor ou desconforto na região inferior do abdome. Isto posto, sintomas como sangramentos sem causa aparente, alterações urinárias persistentes ou infertilidade justificam a solicitação imediata da ultrassonografia pélvica. Segundo Thaline Neves, o equipamento oferece imagens em tempo real e possibilita avaliar a vascularização dos órgãos por Doppler, o que aumenta a precisão diagnóstica.

Outro cenário frequente envolve o controle de doenças já conhecidas. Pacientes com miomas uterinos, cistos ovarianos, hiperplasia prostática benigna ou tumores previamente tratados se beneficiam do acompanhamento rotineiro por meio da ecografia. Dessa forma, o médico monitora a evolução da condição, ajusta tratamentos e evita complicações futuras.

Quais órgãos são avaliados em mulheres?

Nas mulheres, o exame destaca-se como um aliado na saúde reprodutiva e ginecológica. A ultrassonografia pélvica transabdominal ou transvaginal revela o tamanho e a morfologia do útero, indicando a presença de miomas, pólipos ou adenomiose. Os ovários também são analisados em detalhe; alterações no volume ou no padrão de ecogenicidade podem sugerir síndrome dos ovários policísticos, ou tumores em estágio inicial.

Segundo Dra. Thaline Neves, o exame pélvico ajuda no diagnóstico de miomas, cistos e alterações uterinas com precisão.
Segundo Dra. Thaline Neves, o exame pélvico ajuda no diagnóstico de miomas, cistos e alterações uterinas com precisão.

Inclusive, durante a gestação, a ecografia pélvica do primeiro trimestre confirma a localização do saco gestacional, detecta gestações múltiplas e estima a idade fetal, como pontua a médica proprietária da Clínica View, Thaline Neves. Já no pós-parto, o método auxilia no tratamento de lesões musculares ou de hemorragias internas discretas, garantindo uma recuperação segura para a puérpera.

Quais alterações prostáticas o exame identifica?

Nos homens, a pesquisa prostática é a aplicação mais conhecida da ultrassonografia pélvica, de acordo com a Dra. Thaline Neves. Tendo isso em vista, a técnica mensura o volume da próstata e investiga nódulos suspeitos que poderão ser biopsiados se necessário. Ao mesmo tempo, o exame avalia a bexiga antes e depois da micção, mensurando o resíduo urinário e apontando possíveis obstruções do trato urinário inferior.

Assim sendo, pacientes que apresentam elevação do PSA, dificuldade para urinar ou fluxo fraco são candidatos clássicos para a ecografia. O exame diferencia hiperplasia benigna de câncer, orienta o urologista sobre a necessidade de exames complementares e reduz a ansiedade do paciente ao fornecer respostas rápidas.

Principais vantagens da ultrassonografia pélvica

Em seguida, separamos os principais benefícios em detalhes da ultrassonografia pélvica:

  • Diagnóstico precoce de tumores benignos e malignos
  • Monitoramento não invasivo de lesões previamente tratadas
  • Avaliação da fertilidade em casais que planejam engravidar
  • Detecção de processos inflamatórios ou infecciosos na pelve
  • Orientação de procedimentos minimamente invasivos, como biópsias

Como se vê, a lista evidencia o porquê desse exame permanecer no centro das diretrizes médicas atuais.

Como se preparar para o exame e obter resultados confiáveis

Por fim, embora simples, o preparo adequado impacta diretamente a qualidade das imagens. Isto posto, beber de 600 a 800 ml de água uma hora antes do exame e manter a bexiga moderadamente cheia é essencial para estudos transabdominais. Já na ultrassonografia transvaginal, a bexiga deve estar vazia, proporcionando maior proximidade do transdutor com os órgãos a serem avaliados.

Um exame simples, mas que contribui para diagnósticos precisos

Em resumo, a ultrassonografia pélvica integra a rotina preventiva masculina e feminina ao entregar respostas rápidas, custo acessível e zero exposição à radiação, conforme frisa Thaline Neves. Logo, seja na investigação de queixas ginecológicas, na avaliação prostática ou no acompanhamento de gestações, o método reúne segurança, conforto e alta sensibilidade. Portanto, investir alguns minutos nesse exame pode significar decisões terapêuticas mais assertivas e qualidade de vida no longo prazo.

Autor: Samanta Schulz

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