Economia compartilhada: um modelo para beneficiar e inovar os negócios

Samanta Schulz
By Samanta Schulz 4 Min Read
Giovanni Cataldi Neto

Você sabia que várias empresas tradicionais estão sendo substituídas por alternativas de economia compartilhada? No parecer do economista Giovanni Cataldi Neto, trata-se de uma nova perspectiva que vem inovando e revolucionando o mundo dos negócios em diferentes esferas, tendo grande apreço popular e domínio de mercado.

 

Nesse sentido, empresas como Uber, Netflix e Airbnb vêm ganhando espaço no mercado e tendo sucesso em suas áreas. No parecer do economista pós-graduado pela FGV, Giovanni Cataldi Neto, os bons resultados não são por acaso, a verdade é que esses modelos de negócio focaram nas características do momento socioeconômico mundial, isto é, no compartilhamento, tecnologia e experiência. 

 

O conceito de economia compartilhada

 

Nos últimos tempos, a sociedade vem passando por uma série de transformações, não é mesmo? De um lado, enfrenta-se as crises econômicas, os desastres ambientais e os exageros do consumo, por outro, as redes sociais e a internet expandem, cada vez mais, sua ascensão e domínio social. Em meio a esse cenário, surge a Era da Economia Compartilhada. 

 

A economia compartilhada ganha forma em diferentes cenários, sejam eles do entretenimento, mobilidade, habitação ou alimentação. O economista Giovanni Cataldi Neto considera que todas essas esferas passaram e vem passando por transformação desencadeadas por esse novo modelo social e econômico que se baseia no compartilhamento de recursos humanos, físicos e/ou intelectuais. 

 

Além da base de compartilhamento e colaboração da comunidade, a economia compartilhada tem a tecnologia como ferramenta base para aproximar indivíduos com interesses mútuos no ambiente virtual. Dessa forma, ela deve ser compreendida como uma rede de colaboração para estabelecer as relações de confiança entre as pessoas. Ainda nesse aspecto, o economista Giovanni Cataldi Neto compreende que as empresas desse modelo são responsáveis pela curadoria, valorização e integridade das transações, bem como avaliação e segurança dos usuários. 

 

O economista especializado em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios entende ainda que a definição de Rachel Botsman, líder nos estudos de colaboração no consumo digital, abrangem significativamente as três divisões da economia compartilhada. São elas: mercados de redistribuição (modelo que remete itens de onde não estão sendo usados para locais em que são necessários, como a troca e venda de produtos de segunda mão), estilo de vida colaborativo (sistema que reúne uma comunidade que visa compartilhar bens, serviços, espaços ou tempo) e sistemas de acessos a produtos e serviços (acesso a um produto ou serviço mediante pagamento por determinado período de tempo, como um aluguel ao invés da compra do bem).

 

Para finalizar, o economista Giovanni Cataldi Neto compreende que esse novo sistema econômico é uma excelente oportunidade para os diferentes tipos de negócios que, ao acompanharem as modificações sociais e compreenderem as novas necessidades de consumo, conseguem se estabelecer no mercado como marcas de autoridade e inovação.

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