Além do Bitcoin, outras criptomoedas estão em queda nesta terça-feira (11). O destaque fica para o Ethereum (ETH), responsável por grande parte das liquidações de posições compradas no mercado de futuros após cair 4%.
Negociado a US$ 67.000, o Bitcoin voltou a cair nesta terça-feira (11) e atingiu seu menor preço no mês de junho. Segundo dados da Coinglass, cerca de R$ 1 bilhão foram liquidados no mercado de futuros.
A queda surpreende já que os ETFs americanos tiveram grandes entradas na semana passada. No total, mais de R$ 9,6 bilhões (US$ 1,8 bilhão) foram aportados.
Já nesta segunda-feira (10), os ETFs tiveram saídas de R$ 347 milhões (US$ 64,9 milhões), um número pequeno quando comparado aos anteriores. Portanto, esse não seria o motivo por trás da baixa.
Traders de criptomoedas liquidados
Além do Bitcoin, outras criptomoedas estão em queda nesta terça-feira (11). O destaque fica para o Ethereum (ETH), responsável por grande parte das liquidações de posições compradas no mercado de futuros após cair 4%.
“Nas últimas 24 horas, 69.769 traders foram liquidados, com um total de liquidações de US$ 187,77 milhões (R$ 1 bilhão)”, escreveu a Coinglass. “A maior ordem de liquidação única ocorreu na Binance no par ETH/USDT no valor de US$ 6,60 milhões (R$ 35 milhões).”
A BNB (BNB), que atingiu sua máxima histórica na semana passada, caiu dos US$ 720 para os US$ 600 nos últimos dias.
Dentre as 100 maiores do mercado, as maiores perdas ficam para Notcoin (NOT), Arweave (AR) e Beam (BEAM), com perdas de 30%, 22,5% e 20,5%, respectivamente, na semana.
Queda pode estar relacionada a reunião do Banco Central dos EUA
O Bitcoin já havia caído na última sexta-feira (7) após a divulgação dos dados de emprego nos EUA. Segundo o relatório, a economia americana está aquecida e isso pode pressionar o Fed para manter os juros altos por mais tempo.
Dado isso, a queda do Bitcoin pode ser uma antecipação do mercado em relação à próxima reunião do Banco Central americano, marcada para esta quarta-feira (12).
Embora previsões apontem que o Fed não mexerá nos juros, todos estarão atentos às falas de Jerome Powell. Isso porque o tom de seu discurso pode mudar as projeções para as próximas quatro reuniões desse ano.